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Tiago Moreira

As oito escolas da magia

Este artigo é parte da série: As altas ciências de Anima

 
"Tremam, mortais, e contemplem!"

As ciências (ou artes) arcanas são uma parte essencial do mundo de Anima. Poderosa e maleável, efêmera e volátil, a magia é capaz de feitos incríveis, mas poucos têm o talento para manipulá-la, muito menos dominá-la.


Formalmente, os adeptos de magia são chamados "magistas", embora tal termo melhor defina um estudioso que compreende as complexas teorias arcanas. Alguns termos populares, como feiticeiros, magos ou bruxos, são usados no meio acadêmico para descrever conjuradores sem treino formal.


Tornar-se um magista não é uma tarefa simples. O candidato precisa, acima de tudo, ter afinidade mágica, uma característica muitas vezes inata, mas que pode, em alguns casos, ser desenvolvida com treinamento. Essa inclinação permite ao candidato sentir as forças mágicas ambientes e é um requisito essencial para aprender a manipulá-las.


Academias arcanas existem por toda Anima, mas as mais conhecidas estão ou em nações grandes, como Kalimnor, Dragona, Athallantys e Biorca, ou em cidades-estado magocráticas, como Acalanta, Gaia'ertah e Vilaventos. A maioria dos praticantes provém destes locais, mas não é incomum encontrar pessoas que, por afinidade natural e tentativa e erro, desenvolveram habilidades grosseiras de forma independente.


Existem oito campos de estudo de magia, chamados "escolas arcanas".


Quatro delas, as mais comuns, compõem as artes elementais, intuitivas e volúveis. São as Escolas Elementais das Águas, Chamas, Terra e Ventos.


Duas escolas, mais raras, são conhecidas como artes fundamentais, envolvendo manipulação de conceitos menos tangíveis e exigindo mais concentração e pensamento abstrato. São as Escolas dos Mistérios e Quintessencial.


Os dois últimos campos de conhecimento englobam as artes interventoras. São proibidas em diversas nações, e muitos dos praticantes (e locais de ensino) escondem-se nas sombras da sociedade. São as Escolas dos Encantamentos e da Mente.


Desenvolver conhecimento nessas áreas não é simples. Em geral, um magista tem afinidade maior por uma escola específica, na qual se especializa, mas também tem facilidade com uma escola secundária, geralmente pertencente ao mesmo grupo da primária. Raramente um magista consegue dominar uma terceira escola.


As próprias academias arcanas têm suas especialidades. Embora os grandes centros de estudo tenham documentos sobre múltiplas escolas, é comum concentrarem práticas e desenvolvimento em duas ou três áreas específicas. Por isso, os magistas formais de uma região tendem a certas afinidades comuns. Por exemplo, o treinamento em Dragona se especializa em magia do fogo; Athallantys valoriza as artes das águas, e assim por diante.


Há rumores de que, durante a época do velho império, existiram outras escolas de arcanismo. Tais conhecimentos foram perdidos com a ruína daquela era. Se rumores e lendas forem verdadeiros, então o que se resgatou do arcanismo nos dias de hoje é apenas uma pálida sombra dos conhecimentos que a humanidade possuiu um dia.

 

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Evocar feitiços é uma tarefa da mente. Contudo, para que as conjurações mais potentes sejam possíveis, é necessário a posse de um implemento físico. Cajados, orbes, adagas, grimórios e outros: tais objetos são frequentemente usados como focos arcanos.


A manipulação de poder arcano é um esforço da vontade, mas não é livre de consequências. Estudar um feitiço até dominar seus parâmetros é essencial para uma prática segura.

 

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